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Autoeficácia e lócus de controle na síndrome dolorosa miofascial


Autoeficácia e lócus de controle na síndrome dolorosa miofascial


A teoria da autoeficácia, desenvolvida por Bandura, é a crença na capacidade da pessoa de influenciar eventos que afetam a própria vida e a maneira como estes eventos

são vivenciados.


Uma autoeficácia maior nas pessoas com dor musculoesqulética crônica está associada a níveis mais baixos de dor, mais capacidade física, atividade física, saúde,

condições de trabalho, melhora dos sintomas depressivos e satisfação.


Baixa autoeficácia está associada a mais dor, ansiedade, menor diminuição da capacidade de distrair a atenção para longe dos sintomas.


O lócus de controle identifica o grau no qual as pessoas creem ser capazes de controlar os eventos em suas vidas.


O lócus de controle é um processo contínuo no qual a pessoa é capaz de aprender a influenciar suas percepções em várias situações.


No contexto da saúde esse lócus de controle focado na saúde (HLOC) refere-se às expectativas de um indivíduo relativas à saúde de ser ou não controlada pelos próprios

comportamentos ou por fatores externos, como acaso, sorte e destino (HLOC do acaso).


Uma pessoa com HLOC interno mais forte tem relação com uma melhor saúde física e mental e comportamentos de saúde proativos.


Uma pessoa com HLOC do acaso mais forte acredita que possui pouco controle, com atitudes mais pessimistas que levam a escolhas mais insatisfatórias e reforça essa

condição de saúde.


Neste processo, a confiança no profissional pode dar suporte à a oção de comportamentos eficazes de controle da dor (HLOC de outros poderes).




Referência bibliográfica:

Donnelly, JM. et al. Dor e disfunção miofascial de Travell, Simons& Simons. Manual de pontos-gatilho. 3ª edição. Artmed. Porto Alegre. 2020

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