Dr. Sergio Akira Horita

14 de jun de 20201 min

Distorções cognitivas na síndrome dolorosa miofascial

Distorções cognitivas na síndrome dolorosa miofascial

As distorções cognitivas são padrões ineficientes de pensamento que promovem ansiedade, baixo autoestima, baixa autoeficácica e depressão.

Elas são desenvolvidas a partir de sentido e crenças, distorções cognitivas, como somatização e a catastrofização, que acabam aumentando os comportamentos de dor.

A tendência a somatizar se torna comum, levando à pessoa a ficar mais atenta aos sintomas físicos e aumentar o grau de preocupação.

Algumas características são comuns nestes casos e podem ser listadas abaixo:

- hipervigilância

- tendência a focalizar algumas sensações relativamente fracas ou infrequentes

- predisposição a intensificar sensações somáticas, tornando-as mais alarmantes, nocivas e perturbadoras

- catastrofização, que é esperar o pior resultado possível da preocupação do momento

- supergeneralização, que é a conclusão geral quando ocorre uma suspeita a partir de apenas uma evidência

- falácias de controle, na qual a pessoa se identifica como uma vítima desamparada do destino ou responsável por tudo

- filtragem, que é o foco apenas nos aspectos negativos de uma determinada situação

- raciocínio polarizado, na qual a pessoa se acha totalmente perfeita ou um completo fracasso, sem a possibilidade de consideração de uma situação intermediária

As distorções cognitivas podem levar a um enfrentamento insatisfatório, aumento da dor e do sofrimento e a uma maior incapacidade.

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Referência bibliográfica:

Donnelly, JM. et al. Dor e disfunção miofascial de Travell, Simons& Simons. Manual de pontos-gatilho. 3ª edição. Artmed. Porto Alegre. 2020

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