Hipotireoidismo de acordo com a visão da Medicina Tradicional Chinesa
Nos livros textos clássicos da Medicina Tradicional Chinesa, não existe um termo conhecido como hipotireoidismo, mas suas características clínicas, como fadiga, pele pálida ou sem brilho, aversão ao frio, membros frios, dor de cintura, dor de cintura, perda de memória, retardo mental, queda de cabelo, sobrancelhas esparsas, perda de libido, mixedema e até manifestações clínicas graves, são descritas e se encaixam na síndrome de deficiência de Yang do Baço e do Rim. Alguns outros termos da Medicina Chinesa, como Xulao (doença de consumo), Xusun (perda de peso) e Yingbing (inchaço da tireóide) também se enquadram nessa categoria.
As principais causas são: deficiência congênita, deficiência por fatores internos, envelhecimento, dieta inadequada, distúrbios emocionais e falha no tratamento de doenças crônicas. Sua patogênese é a perda de força, deficiência de Sangue e a deficiência de Qi, danos aos órgãos internos e deficiência de Yang do Baço e do Rim. A deficiência de Yang do Baço e do Rim é a principal patogênese que leva à disfunção visceral, dor e edema.
A Medicina Tradicional Chinesa acredita que a doença de Xulao é um estado de deficiência vital de Qi de cinco órgãos (Zang). Há deficiência de Yang do Baço e do Rim, deficiência de Qi e de sangue, bem como deficiência de Yin e Yang.
Com o desenvolvimento da Medicina Tradicional Chinesa, Gao Tian-shu propôs uma patogenia trifásica, na qual a deficiência de Yang do Baço e do Rim está associada a depressão do Fígado e à deficiência do Baço.
Referências bibliográficas:
Panthi S, Gao T (2015) Diagnosis and management of primary hypothyroidism in Traditional Chinese Medicine (TCM) and Traditional Indian Medicine (Ayurveda). Int J Clin Endocrinol Metab 1(1): 009-012. (IF 0,68)
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